quinta-feira, 30 de abril de 2009

Uma droga, no duro.

Ok. Estou aqui [pela primeira vez] para publicar uma resenha que foi nossa prova de Língua portuguesa nesse semestre. A resenha foi escrita pela Aline Alli e foi a melhor da turma, no duro. [/nomeuconceito,ksaoksoaksoa

Um livro desagradável explicado por uma ‘desagradável’.


Uma droga, no duro.

Título: O apanhador no campo de centeio – “The catcher in the rye”.

Autor: J. D. Salinger

Ano: 1951

Gênero: Romance

Editora: Editora do Autor

“O apanhador no campo de centeio” é narrado pelo adolescente Holden. O romance começa com sua expulsão do internato onde estudava, saindo de lá decide não ir para casa de imediato. Encontra algumas pessoas, e durante esse período nos mostra sua visão do mundo, das pessoas e de si mesmo.

Com uma linguagem coloquial e com gírias pra burro, o livro – fora de brincadeira! – começa interessante, no duro:

“Se querem ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.” (...).

Nos primeiros dez capítulos eu estava com vontade de ler sobre isso e tudo, mas do capítulo dezesseis em diante, no duro, não resta interesse algum. A leitura se torna cansativa pra chuchu. Holden não tem vontade de contar a história, mas mesmo assim continua contando. Eu não tive vontade de ler, mas continuei lendo - no duro.

Criticando tudo e todos, Holden mostra-se deprimindo e tudo em certos pontos, carentes em outros. Admira seus irmãos, o mais velho ele considera vendido por desperdiçar seu talento em Hollywood, que – fora de brincadeira – ele odeia e critica o cinema o tempo todo, no duro. Seu irmão, Allie, morreu ainda criança e é citado pra burro. Phoebe, sua irmã mais nova é venerado por ele e tudo.

Em uma conversa com Phoebe, ela diz:

“Você não gosta de nada que está acontecendo.”

Ele diz que gosta, mas não consegue pensar em nada que realmente goste, ou coisa que o valha. Nessa hora ele cita o poema de Robert Beum, que possivelmente deu origem ao título do livro:

“Se alguém encontra alguém atravessando o campo de centeio”

Onde Holden conta se imaginar em uma campo de centeio com crianças indo em direção a um precipício e ele tendo que “apanhá-las” e tudo. Mas, quem parece estar caindo em todo o romance é ele. Mas não estou com muita vontade de falar sobre isso.

Nada é claro no “Apanhador no campo de centeio”, há possibilidades – pra chuchu! – de interpretação do livro. Holden pode ser um louco que inventa toda estória, pois no final do livro ele está sendo tratado por um psicanalista. O romance também pode ser uma autobiografia disfarçada, J. D. Salinger tem muito em comum com seu personagem, no duro.

Grandes mistérios cercam o apanhador, o que fez com que o livro virasse o que virou, no duro.

Conflitos de um adolescente que não quer crescer, de um louco internado em um hospício, no duro, eu o abandonaria no campo de centeio ou coisa que o valha.

Aline Alli


By Brunna Odete

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Compras sem compras

Ir ao shopping comprar umas roupinhas exige de mim muita paciência e vários dias antes preparando o psicológico.
Quando tomo coragem e entro no shopping já começa a aparecer os problemas, ou está cheio demais, ou está vazio demais.
Eu nunca entro em um shopping com quantidade normal de pessoas. Até aí tudo bem, começo minha jornada, olho algumas vitrines e me interesso por uma bela blusinha do manequim, vou logo procurando o preço, mas antes que eu consiga perceber a cor da camisa um velho rapaz chega cheio de gestos 'descolados' e um sorriso amarelo perguntando o que eu desejo...me controlo, o problema deve estar comigo -engulo a impaciência e a resposta sem educação que estava na ponta da língua - enfim, apenas respondo a velha de sempre 'tô só olhando', bom, eu até estava tentando olhar, se ele não tivesse me interrompido, mas o pior ainda estava por vir, ele disse: 'ok, fique a vontade'...
Não acredito em tamanha cara-de-pau, eu estava tentando ficar a vontade! Eu até queria ficar a vontade! E você pensa que depois de falar isso ele saiu dali? Está muito enganado! Ele continuou ali - bem ao meu lado - eu nem conseguia me mover sem encostar nele. Mas aquela blusinha era tão linda!
Eu respirei fundo...'é por você blusinha'... era só isso que eu pensava - como um mantra - e entrei na loja, depois de esbarrar no vendedor, claro! Afinal, ele estava BEM ao meu lado. Entrei, ufa! Ufa? Que nada!
Tinham mais cinco vendedores ali dentro! CINCO! E todos parados me observando, olhei novamente para a blusinha e novamente o meu pensamento foi interrompido por outro vendedor, ele já veio logo falando ' gatinha, essa blusinha é a sua cara!'.
Não! Não era a blusinha que eu estava olhando, era uma blusinha de bolinhas roxas, e ele disse que era a minha cara. Não pude deixar de me olhar no espelho depois disso, minha auto-estima desceu uns dois degraus, os outros degraus descidos foram quando eu decidi experimentar a blusinha da vitrine, a calça que a terceira vendedora me empurrou, a mini saia que era a minha cara também, a blusinha roxa, a blusa da moda ..., entre uma roupa e outra eu estava de roupas íntimas em frente a um espelho enorme, e uma luz que não me favoreceu.
Apareceu a celulite, aquelas estrias esquecidas, as gordurinhas escondidas no dia-a-dia... Saí de lá sem nada nas mãos e cheia de coisa na cabeça, acabei sentada na praça de alimentação comendo um delicioso mousse de chocolate - que não demorei a escolher - e caiu muito bem nas minhas celulites e gordurinhas localizadas.


Aline Alli

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Desagradável chamando!


Testando, desagradável 123, testando... =P