sábado, 10 de outubro de 2009

É... Feriado !!

Estava eu crente crente que ia pega uma praia, ficar coradinha, mas não, o tempo tá de mal comigo. :|

Aquele feriado feliz que eu estava organizando, agora vai ser um verdadeiro programa de índio.
Região dos Lagos com esse temporal que está rolando vai ser... TENSO !
Mas fazer o que née, pelo menos o mar vai tá legal, vai dá pra pegar váias ondinhas. /espero :S
À conselho da Aline levarei um livro. Posso precisar de distração. HAHAHA
E como prometi pra ela, tentarei tirar fotos, repito: TENTAREI. /nãoéumacoisamuitofácilpramim
Enfim, se possível vou postar de lá pra contar como está o meu incrível feriado em Cabo Frio com chuva. [/muitachuva]

Beeijo, me liga !!

Brunna Odete

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Hot !

Dois fatos eu não posso negar: Moro em um país tropical (abençoado por Deus e blá blá blá) e moro no Rio de Janeiro, aquele dos 40° e suposta cidade maravilha que tá mais pro caos do que pra beleza, mas ok, não escolhi nascer aqui (é queeeente !). Meu corpo - apesar de 19 anos sendo alvo de bombásticos quarenta e muitos graus (digno do título chapa quente), suor de outras pessoas e falta de desodorante alheio - ainda não se acostumou com essa coisa de ficar colando mesmo após dois banhos e o que mais me indigna: Por que faz calor no INVERNO ?
Rola sempre aquela esperança de fazer aquele friozinho, aquela brisa gelada, poder estreiar aquele casaco. E o que acontece ? Aparece um danado de um calor do NA-DA. Tudo bem, do nada não, sei que tem aquelas explicações meteo...(aquilo do tempo). Mas não sou pesquisadora de climas, quero simplesmente caminhar na rua sem pingar, sem ficar coradinha (camarão mesmo !!). Uma injustiça tirarem os dias frios do inverno -seja São Pedro ou o ar quente de El Salvador ( ou algo do tipo) - alguém tem culpa nesse negócio aí. Ou então tirem o maldito inverno do calendário, o Rio passaria a ter apenas 3 estações, pelo menos assim ninguém sairia enganado.
E não adianta vir falar que a culpa disso tudo somos nós porque emitimos gases na atmosfera e rola uma confusão lá em cima que aquece geral, daqui a pouco vão falar que o Acre existe e vamos sair acreditando. Vou pro Sul !

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

É questão de opinião

Aí que eu estava no supermercado fazendo escolhas, e de repente alguém tímido vira pra mim e pergunta: "Será que esse chocolate é bom?".
Primeiro foi o susto, depois percebi que nem conhecia a pessoa, afinal por que estava perguntando a mim?
Respondi: "Deve ser bom sim."
Será que só eu posso responder, será que ela viu em mim algo que valhesse a pena ser perguntado?
Fui pra casa com meu pão de cada dia pensando: Qual a última vez que alguém perguntou minha opinião, e quando foi a última vez que dei minha opinião?
Não sei e não saberia dizer.
Quanto valhe a minha opinião, e pra quem valhe a minha opinião?
Também não sei, só sei que dependendo da pergunta, eu saberia opinar, mas posso perguntar a sua também...
Mas se até hoje não respondi, é por que talvez não tenha a resposta. Talvez tenha que experimentar mais coisas.
O que você acha sobre isso?
Amanhã te pergunto ou respondo.

::.Monique Levy.::

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Volta às Aulas !! O.o

É, enfim as aulas voltaram...
Mudanças na faculdade ?! Nenhuma, talvez tenha mais pessoas do que o normal (início de período isso explica!).
Tudo bem, agora me digam por que adiaram as aulas ?!? Que diferença iria fazer termos aulas sei lá... semana.. passada a essa semana ?! Não sei...
Droga de gripe suína que só complica minha vida. Já não basta meu Pai e minha Mãe, perturbando com tudo isso de 'Cuidado aonde você está, lava as mãos, não usa o bebedoiro, acho que é melhor usar máscara, evita sair de casa.. Mais do que eu evitei (passei as férias inteira dentro de casa :@), é claro que não por vontade própria, mas por não ter muito o que fazer. Ou por não ter verba pra fazer o que eu queria née.. é pode ser !!. Mas aí vem o maldito do Menistério da Educação adiar as aulas, não faço idéia de como isso vai ajudar ou ajudou a prevenir essa gripe, como disse.. escrevi... aqui em cima, nenhuma mudança na faculdade, pelo menos nenhuma visível.
Isso só vai fazer as aulas irem até... sei lá.. o Natal ?! Tá, isso me deixa irritada :S.
Mas tentando mudar um pouco de assunto, 'gentein' Comunicação Corporativa ou Antropologia Cultural ?? Qual deve ser a mais chata ?! SIUAHSIUAHIUSHA
Sinceramente espero que nenhuma delas. =D
Tomara que os novos professores sejam legais.. E aqueles que não sejam tão legais assim que pelo menos sejam ÓTIMOS professores !! ;D

P.S.¹: Quem souber como adiar as aulas ajuda a previnir a Gripe Suína ou teve mudanças significativas na escola/faculdade/curso me conta, please. Preciso entender !! O.o

P.S.: Vou tentar aparecer aqui mas vezes... Pra felicidade da Aline e da Monique. =P
Apenas tentar... (pra falar de coisas fúteis é claro.. SHAISUHAIUSHAIUSH Ou não gente! xD)


Beeijos;*

by Brunna Odete
=P

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Com esse que eu vou !

O que eu deveria escrever aqui ?
Poderia contar sobre como algumas primas podem ser desagradáveis ( podem mesmo !), ou falar de como é incrível que no instante que você tá sem ninguém, você tá sem ninguém mesmo, mas se aparece alguém, o passado resolve agir. Acho indigno ! Ou ainda falar sobre a morte daquele carinha - o Jacksonzinho -, mas isso já tem muita gente fazendo.
E que tal falar de pessoas bacanas ? Elas ainda existem. São capazes de transformar uma simples coca-cola em um momento inesquecível ! Sabe aquelas pessoas que são cumplices ? Bater aquela dúvida e poder desabafar, por horas, e o seu problema ser o nosso problema. Ou se quiser roubar um banco um dia, sabe em quem confiar pra contar isso ! Até hoje nenhuma dessas pessoas espalhou pra ninguém esse fato ! Nem aqueles segredos infantis, ou sobre o primeiro fracasso no amor, até o último.
Aquelas pessoas que não me importo em dividir o biscoito ou o chocolate, sustentam esse meu vício e aturam as minhas piadas, as neuras.
Existem pessoas que não entendem essa magia, lamento, não sou eu que vou ensinar e com esse texto não irão entender.
Mas que fique marcado que aquelas pessoas, que chamo de amigas, são as que me ajudam e que sabem mais de mim do que eu posso imaginar. E é pra elas que agradeço, sempre. Porque sem elas não sou e é com elas que eu vou !


Aline Alli

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Humana

Não tenho nenhum poder

a não ser poder amar

Não tenho visão de raio-x

Mas posso te ver além de tudo

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um pouco de dentro pra fora

Os segredos que me cercam são aqueles mais óbvios.
As risadas e as lágrimas andam lado a lado.
Não entendo nada sobre mim,
Não entendo o tudo aqui dentro,
no vazio que sinto.
Os meus medos são os maiores medos
e a minha coragem me abandonou faz tempo.
No meu olhar se encontra esperança.
Sonhadora que sou vejo o mundo preto e branco.
E como no cinema, espero o meu final feliz.
Que ele continue até o 'pra sempre' me encontrar.

Aline Alli

Dinheiro é...?

O dinheiro é um carteado.
Aposta quanto que eu tô certa?
É aquela velha história: dinheiro significa o quê?
Sim, compra saúde, conforto, cultura... Isso por que se tudo isso fosse de graça, não dariam seu devido valor.
Eu tô escrevendo aqui de graça - por espontânea vontade - e não tô ganhando nada, e será que isso me valoriza? Valorizaria? É acho que não tem graça nenhuma...
A verdade é que eu tô cansada de discutir sobre esse pedaço de papel! Já escrevi mil vezes sobre isso pra ver se alguém entende: o dinheiro tem o valor que tem, e você vale o quê mesmo?
Por que as pessoas precisam de dinheiro para estarem juntas, ou gastar tanto? Das duas uma: Ou é porque querem me dizer que o elo fraco entre nós é o dinheiro; ou que a companhia não é suficientemente valiosa! (Se bem que as duas significam quase a mesma coisa)
Sim, eu entendo dessa maneira!
Sabe por quê?
Por que eu sempre observo e percebo que pessoas com mais dinheiro do que eu tem medo de sair comigo e ficar com pena ou criar embaraços...
Você me conhece por que então?
Isso significa que se você se importasse mesmo, não sentiria sequer pena de mim!
Por isso prefere se juntar com pessoas da "mesma situação" que você pra evitar o desconforto...
Aprendi recentemente que não se duvida do caráter das pessoas, muito menos do quão importante elas podem se tornar pra você.
Da próxima vez, experimenta dividir alguma coisa comigo, e não me cobrar atitudes.
Uma conversa, uma tarde da sua vida tão valiosa, não custa nada além da sua vontade de querer estar comigo...
Como eu sempre digo (e já disse zilhões de vezes) aos meus amigos: Dinheiro tem no bolso de qualquer um, todo dia eles fazem mais, todos iguais. E pessoas iguais a mim, a você?
É quase a mesma coisa que achar 1 centavo no chão da rua. Primeiro você pensa: "Ah, é só 1 centavo! Nem vale muita coisa..."
Mas sabe, um dia pode fazer falta, diferença... Quantos trocos você já deixou de receber por falta de 1 centavo?
Eu posso ser esse 1 centavo. ;)
As coisas bonitas que você compra, te fazem feliz?
Eu te faço feliz?

:.Monique Levy.:

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Medo

A minha presença não é exata.
Estou aqui, mas meus pés, minhas mãos parecem querer me levar para um lugar distante de onde minhas lembranças estão. É mais um ideal sem rumo.
Tudo parece indicar que estou com medo, por isso minha fala se encolhe, só um sinal com a mão demonstra meu interesse. Não é um 'adeus' e sim um 'olá, eu tô presente' .
Ás vezes sinto que posso. Ás vezes só quero fugir e me esconder, nunca mais aparecer, nunca...
Será: Que todo mundo me vê presente, ou será que eu mesma não quero que todo mundo me veja?
Talvez sim, talvez não.
Acho que prefiro a incerteza de que passei despercebida, ás vezes. É melhor, me sinto uma espiã: ninguém reconhece meu disfarce de pessoa normal, e eu posso observar os pensamentos dos outros, através de seus gestos exclamativos.
Os corpos e a maneira como se postam, demonstram energias incríveis. Ás vezes a minha energia reconhece a de outra pessoa e pronto, gosto de estar perto e ser reconhecida da mesma maneira. Mas também tem tantas tão pesadas e carregadas, tão inconstantes que me afastam... Mas acho um equívoco. Já me enganei.
Ás vezes o tamanho é apenas mais um disfarce, exatamente pra me intimidar, então isso torna tudo tão interessante!
Acho que um dia quero não ter mais medo disso. Seria bom.Um dia quero poder entrar numa sala cheia de gente e poder reconhecer a presença verdadeira de cada um.
Se nem eu descobri a minha ainda, como vou descobrir outras?Enquanto isso, conto com as possibilidades, levando comigo pessoas que eu confio e que parecem não se intimidar com o meu medo. Medo não é exato, não existe parâmetro. Ás vezes penso o que seria da vida sem o medo...Existiria coragem, determinação, cautela...?
Ás vezes me surpreendo com a minha coragem, ela surge do nada quando estou com medo: eu até choro, eu até tenho raiva, eu até consigo dizer o que sinto.
Eu sinto...medo.


:.Monique Levy.:

terça-feira, 26 de maio de 2009

Fim da Greve !! [/espero


Greve de poste?!?

É, exatamente. 26 dias sem nem darem as caras por aqui. Mas por que? Eu avisei desde o início que não escrevia. E elas - Veremos !!. As escritoras [ou quase escritoras] aqui são vocês - retruquei. É... acho que não deram muita atenção pra mim. E continuam achando que vou escrever... Tadinhas... Quem sabe um dia...

Aí está o print da pagina do orkut das Desagradáveis. A história é o seguinte: fizemos um trabalho sobre HIV e colocamos tópicos em algumas comunidades sobre o assunto pedindo depoimentos de portadores do vírus. Claro que sabíamos que nem todos da comu iriam gostar dessa história né [tem um pessoal nas comunidades bem desconfiado e que ODEIA jornalista]. Esperávamos recadinhos grosseiros e... recebemos alguns. Nesse print mostra alguns deles e uma resposta minha para tentar explicar nossa intenção com o tópico. As Desagradáveis gostaram e pediram pra postar. Minha intenção com esse post? terminar com essa greve sem sentido.


Brunna Odete

Recadinho pra desagradáveis:
Já podem postar os textinhos de vocês. E chega de grave, ok ?!

Beijinhos pra vocês Chatas !! ;*

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Escrevi esse pra pessoas que já são queridas, já foram queridas, que acabaram de ser queridas, e quem sabe serão queridas ;)

Te conto o que sei, você me discorda.
Exatamente o que precisava.
Alguém que de jeito amigável me desse um tapa.
Parece que te conheço a anos, as coincidências nos aproximam.
E numa piada ou outra, nos entendemos.
Eu tenho coração de mais, você diz
Você diz pra eu me impor.
Escuto com novos ouvidos de exaltação.
Melhor que silêncio.
Eu adoro fazer nada com vocês
Vocês adoram minhas palavras em falta,
eu suspiro,
eu abraço.
Sem medo, pela primeira vez.
Obrigada pela amizade.
Obrigada pela realidade,
por tudo, por nada, por sim, por não...
Amanhã nos vemos, não admitirei saudades.
Prometemos ir mais cedo, acabamos ficando mais tarde.
Compramos delícias, melhor que segredo
Nosso Passatempo colorido.
Eu adoro.
Adorei.
Tô adorando.

Passatempo colorido

Escrevi esse pra pessoas que já são queridas, já foram queridas, que acabaram de ser queridas, e quem sabe serão queridas ;)

Te conto o que sei, você me discorda.
Exatamente o que precisava.
Alguém que de jeito amigável me desse um tapa.
Parece que te conheço a anos, as coincidências nos aproximam.
E numa piada ou outra, nos entendemos.
Eu tenho coração de mais, você diz
Você diz pra eu me impor.
Escuto com novos ouvidos de exaltação.
Melhor que silêncio.
Eu adoro fazer nada com vocês
Vocês adoram minhas palavras em falta,
eu suspiro,
eu abraço.
Sem medo, pela primeira vez.
Obrigada pela amizade.
Obrigada pela realidade,
por tudo, por nada, por sim, por não...
Amanhã nos vemos, não admitirei saudades.
Prometemos ir mais cedo, acabamos ficando mais tarde.
Compramos delícias, melhor que segredo
Nosso Passatempo colorido.
Eu adoro.
Adorei.
Tô adorando.

:.Monique Levy.:

sábado, 2 de maio de 2009

Batalha diária

Está ficando cada vez mais difícil andar de ônibus nessa cidade. É difícil pegar, é difícil entrar, é difícil ficar em pé, é difícil ficar sentado, é difícil ...
Estou cansada de tanta dificuldade! Toda vez que pego ônibus pago mico: ou na entrada, ou na saída.
Sempre fico como um bêbado, cambaleando por entre os bancos até que consigo avistar um lugar vazio lá atrás, melhor ficar em pé? Não! Vou à luta, enfrento aquelas pessoas, todas em busca do mesmo lugar, o coração acelera, quando finalmente : venço! Uma batalha cansativa. Quando vou aproveitar meu nobríssimo e disputadíssimo prêmio, eis que chega uma senhora: Dá licença, minha filha... Mas é claro, os idosos sempre têm direito, não estou discordando, faz parte da nossa educação respeitar os mais velhos E ceder seu lugar no ônibus. Por que não? São mais cansados, não é mesmo ? Pelo menos esses senhores poderiam retribuir de uma forma bondosa segurando nossas pastas. Mas não! Ceder lugar é nossa obrigação de jovem! Ficar caindo, cambaleando e tentando se equilibrar será nossa obrigação também?
Mas sempre surge uma alma caridosa, um jovem rapaz, com o maior jeitinho pede para ajudar, tenho que negar, com certeza está querendo ajudar com segundas intenções. Aquela cara não engana, nego e tento me segurar, ainda falta uns pontinhos até chegar em casa e quando quase caio, levanta - se aquela senhora, peraí, ela já vai descer. Oba! Vou conseguir chegar lá, consigo. Como é bom sentar! Quando olho para o lado, não acredito! O ônibus lotou! Como vou sair daqui? Tenho que levantar novamente, senão vai ser impossível descer no ponto certo. Consigo chegar no alarme, puxo a cordinha...não apita...aperto o botãosinho...e nada. A solução foi gritar: Ô motoriiiiistaaa abre !...Chamo 'aquela' atenção, todo mundo olhando pra mim, o motorista freia e ME DESEQUILIBRO. Caio em cima do banco, levanto logo e consigo descer. Ainda escuto uma gracinha do "jovem bondoso": Eu queria ajudaaar...
Enfim chego em casa, vou descansar, deito no sofá, chega meu irmão: Minha mãe ligou e pediu pra você ir pra minha , o dinheiro do ônibus tá aí...
Que? Ônibus de novo nããããããão!

Aline Alli

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Feriado: dia inútil?

Parei pra pensar nesses feriados prolongadíssissimos que tem passado, e me dei conta de que foram completamente inúteis para mim. Primeiro por que, mesmo eu tendo tempo livre de sobra, eu não resolvo nada. Bate aquele marasmo, aquele tédio, que te impossibilita de fazer qualquer coisa a não ser dormir.
Os que são afortunados com o capital, tem um leque de diversões para distrair a mente. Distrair, não alimentar. No meu caso, nesse feriado de 1º de maio, é isso que tentarei fazer: alimentar minha mente, minha alma de poesia que está louca pra voar.
Eu não sou afortunada, logo eu não sairei de casa nesse feriado. O que me deixa um tanto ansiosa. Sim, por que eu sinto falta até mesmo do ônibus. Viajar de ônibus é indie, tentem pelo menos uma vez por mês, pois é incrível. ;) Eu tenho a sorte de andar todo dia, e observar e dividir um momento em comum: a viagem. Então, imaginem que eu, libriana, como não sentiria falta de pessoas?
Digressão, Digressão!
Como ia dizendo, irei alimentar a mente. Pois nestes últimos dias úteis, eu ando um tanto inexplicável. Exatamente assim, tô tendo dificuldade até de conversar de tanto que meus pensamentos me atrapalham!
Ando sentindo falta da Clarice, do Oswald, da Rowling, e entre muitos autores que fazem com que eu tenha quase o mesmo tipo de viagem incrível de ônibus, só que nesse "ônibus" eu tento conhecer todas as pessoas que estão embarcadas e suas histórias de vida. São os personagens.
Eles sempre tão no mesmo ônibus que eu, e eu sempre estou disposta a ouvir e entender suas histórias.
Que viagem!

::.Monique Levy.::

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Uma droga, no duro.

Ok. Estou aqui [pela primeira vez] para publicar uma resenha que foi nossa prova de Língua portuguesa nesse semestre. A resenha foi escrita pela Aline Alli e foi a melhor da turma, no duro. [/nomeuconceito,ksaoksoaksoa

Um livro desagradável explicado por uma ‘desagradável’.


Uma droga, no duro.

Título: O apanhador no campo de centeio – “The catcher in the rye”.

Autor: J. D. Salinger

Ano: 1951

Gênero: Romance

Editora: Editora do Autor

“O apanhador no campo de centeio” é narrado pelo adolescente Holden. O romance começa com sua expulsão do internato onde estudava, saindo de lá decide não ir para casa de imediato. Encontra algumas pessoas, e durante esse período nos mostra sua visão do mundo, das pessoas e de si mesmo.

Com uma linguagem coloquial e com gírias pra burro, o livro – fora de brincadeira! – começa interessante, no duro:

“Se querem ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.” (...).

Nos primeiros dez capítulos eu estava com vontade de ler sobre isso e tudo, mas do capítulo dezesseis em diante, no duro, não resta interesse algum. A leitura se torna cansativa pra chuchu. Holden não tem vontade de contar a história, mas mesmo assim continua contando. Eu não tive vontade de ler, mas continuei lendo - no duro.

Criticando tudo e todos, Holden mostra-se deprimindo e tudo em certos pontos, carentes em outros. Admira seus irmãos, o mais velho ele considera vendido por desperdiçar seu talento em Hollywood, que – fora de brincadeira – ele odeia e critica o cinema o tempo todo, no duro. Seu irmão, Allie, morreu ainda criança e é citado pra burro. Phoebe, sua irmã mais nova é venerado por ele e tudo.

Em uma conversa com Phoebe, ela diz:

“Você não gosta de nada que está acontecendo.”

Ele diz que gosta, mas não consegue pensar em nada que realmente goste, ou coisa que o valha. Nessa hora ele cita o poema de Robert Beum, que possivelmente deu origem ao título do livro:

“Se alguém encontra alguém atravessando o campo de centeio”

Onde Holden conta se imaginar em uma campo de centeio com crianças indo em direção a um precipício e ele tendo que “apanhá-las” e tudo. Mas, quem parece estar caindo em todo o romance é ele. Mas não estou com muita vontade de falar sobre isso.

Nada é claro no “Apanhador no campo de centeio”, há possibilidades – pra chuchu! – de interpretação do livro. Holden pode ser um louco que inventa toda estória, pois no final do livro ele está sendo tratado por um psicanalista. O romance também pode ser uma autobiografia disfarçada, J. D. Salinger tem muito em comum com seu personagem, no duro.

Grandes mistérios cercam o apanhador, o que fez com que o livro virasse o que virou, no duro.

Conflitos de um adolescente que não quer crescer, de um louco internado em um hospício, no duro, eu o abandonaria no campo de centeio ou coisa que o valha.

Aline Alli


By Brunna Odete

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Compras sem compras

Ir ao shopping comprar umas roupinhas exige de mim muita paciência e vários dias antes preparando o psicológico.
Quando tomo coragem e entro no shopping já começa a aparecer os problemas, ou está cheio demais, ou está vazio demais.
Eu nunca entro em um shopping com quantidade normal de pessoas. Até aí tudo bem, começo minha jornada, olho algumas vitrines e me interesso por uma bela blusinha do manequim, vou logo procurando o preço, mas antes que eu consiga perceber a cor da camisa um velho rapaz chega cheio de gestos 'descolados' e um sorriso amarelo perguntando o que eu desejo...me controlo, o problema deve estar comigo -engulo a impaciência e a resposta sem educação que estava na ponta da língua - enfim, apenas respondo a velha de sempre 'tô só olhando', bom, eu até estava tentando olhar, se ele não tivesse me interrompido, mas o pior ainda estava por vir, ele disse: 'ok, fique a vontade'...
Não acredito em tamanha cara-de-pau, eu estava tentando ficar a vontade! Eu até queria ficar a vontade! E você pensa que depois de falar isso ele saiu dali? Está muito enganado! Ele continuou ali - bem ao meu lado - eu nem conseguia me mover sem encostar nele. Mas aquela blusinha era tão linda!
Eu respirei fundo...'é por você blusinha'... era só isso que eu pensava - como um mantra - e entrei na loja, depois de esbarrar no vendedor, claro! Afinal, ele estava BEM ao meu lado. Entrei, ufa! Ufa? Que nada!
Tinham mais cinco vendedores ali dentro! CINCO! E todos parados me observando, olhei novamente para a blusinha e novamente o meu pensamento foi interrompido por outro vendedor, ele já veio logo falando ' gatinha, essa blusinha é a sua cara!'.
Não! Não era a blusinha que eu estava olhando, era uma blusinha de bolinhas roxas, e ele disse que era a minha cara. Não pude deixar de me olhar no espelho depois disso, minha auto-estima desceu uns dois degraus, os outros degraus descidos foram quando eu decidi experimentar a blusinha da vitrine, a calça que a terceira vendedora me empurrou, a mini saia que era a minha cara também, a blusinha roxa, a blusa da moda ..., entre uma roupa e outra eu estava de roupas íntimas em frente a um espelho enorme, e uma luz que não me favoreceu.
Apareceu a celulite, aquelas estrias esquecidas, as gordurinhas escondidas no dia-a-dia... Saí de lá sem nada nas mãos e cheia de coisa na cabeça, acabei sentada na praça de alimentação comendo um delicioso mousse de chocolate - que não demorei a escolher - e caiu muito bem nas minhas celulites e gordurinhas localizadas.


Aline Alli

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Desagradável chamando!


Testando, desagradável 123, testando... =P